Alckmin vistoria obras do piscinão Guamiranga, no Bairro de Vila Prudente
Reservatório será o maior do Estado, com área de 70 mil metros quadrados, 30 metros de profundidade
e capacidade para 850 mil metros cúbicos
Foto: Guilherme Lara Campos

Governador Geraldo Alckmin durante vistoria as obras de escavação e construção
do reservatório de Guamiranga, no bairro da Vila Prudente
O governador Geraldo Alckmin vistoriou nesta segunda, 21, as obras de escavação e construção do reservatório de Guamiranga, no bairro da Vila Prudente, na capital. “É o maior piscinão do Estado, com 850 mil metros cúbicos. Pega água do Tamanduateí e reserva na hora do pico da tempestade. Depois que passa a tempestade, a água volta para o leito do rio”, explicou.
Construído com investimento de R$ 113,7 milhões do Governo do Estado, o piscinão vai beneficiar Vila Prudente, Mooca, a região do Mercado Municipal e toda a área a jusante do Rio Tamanduateí, totalizando pelo menos 500 mil pessoas. Os trabalhos, que começaram em dezembro de 2012, são executadas pelo Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica), vinculado à Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos.
“É uma obra de macrodrenagem de reserva extremamente importante. O piscinão é a várzea moderna do rio, um conserto do mal planejamento urbano. Uma parte [da água reservada no período de chuva] volta por gravidade e a outra por bombeamento”, destacou Alckmin.
O piscinão ocupará uma área de 70 mil metros quadrados e terá 30 metros de profundidade.
Além do reservatório Guamiranga, o Governo está construindo outros sete piscinões na Grande São Paulo.
São quatro em Franco da Rocha, dois no Parque Ecológico do Tietê e um em Olaria, na bacia do Pirajuçara, na região do Campo Limpo.
Recuperação da área:
Para a construção do reservatório Guamiranga, o Daee está trabalhando na descontaminação do terreno, onde existiu um parque industrial na década de 50.
O mapeamento da área foi realizado em parceria com a Sabesp e a Cetesb, seguindo rigorosamente todas as exigências previstas em lei para descontaminação do solo.
Estão inclusos nesse processo: monitoramento de toda a área, controle de águas superficiais e subterrâneas (lençóis freáticos), implantação de postos de monitoramento de emissão de gases e análise do material retirado para que possam ser levados com segurança aos aterros licenciados pela Cetesb.