Combate à pirataria apreende 36 milhões de produtos ilegais, em 27 grandes operações

As operações de combate ao comércio ilegal na Cidade de São Paulo, desenvolvidas desde dezembro de 2010, levaram à apreensão de 36 milhões de produtos, avaliados em R$ 1,9 bilhão em sonegação de impostos, que “daria para construir 200 creches municipais na capital paulista”, calcula o secretário municipal de Segurança Urbana.
Em um ano, foram realizadas 27 grandes operações nos principais estabelecimentos comerciais da Cidade e 27 outras operações decorrentes de monitoramento em locais já fiscalizados, que resultaram na apreensão de mais 370 mil itens ilegais.
Esses dados fazem parte do balanço das operações de combate à pirataria, contrabando e sonegação fiscal divulgado durante encontro na última segunda-feira, 5, na sede da Prefeitura de São Paulo. Participaram da apresentação os membros do Gabinete de Segurança da Prefeitura, representantes dos poderes municipal, estadual e federal e organizações da sociedade civil integrantes do Comitê de Combate ao Contrabando e à Sonegação.
Para o secretário de Segurança Urbana - que conduziu a reunião -, o País está avançando na questão da pirataria, mas precisa seguir o exemplo dos países desenvolvidos e punir severamente esse comércio que financia o crime organizado. “O trabalho de inteligência da secretaria é colaborar na apuração das redes criminosas existentes por trás desses supostos comerciantes. Assim, podemos garantir que o ambulante ou o comerciante de produtos ilegais seja punido, pois, nessa situação, ele pode ser enquadrado como alguém envolvido na formação de bando ou quadrilha, entre outros crimes”, explica o secretário.
Para o secretário, outra forma de prevenir que os produtos ilegais cheguem às prateleiras é fiscalizando os portos, aeroportos e fronteiras. Para tanto, os membros dos organismos estão empenhados na tarefa e investindo nesse tipo de controle. “Os custos são muito menores do que fazer o combate aos produtos ilegais de forma pulverizada em todo o País”.