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Pesquisa do Procon-SP revela diferença de até 258,49 % no preço de material escolar

Pesquisa de preço de material escolar realizada entre os dias 19 e 21 de dezembro de 2011 pela Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, detectou diferença de preço de 258,49% para um mesmo produto.
Um apontador de lápis retangular com depósito para lascas que custava R$ 1,90 em um estabelecimento foi encontrado por R$ 0,53 em outro, diferença de R$ 1,37 em valor absoluto.
Na coleta realizada em janeiro de 2011 o lápis preto nº2 foi o item que apresentou a maior diferença, 163,16%. Em um estabelecimento ele podia ser encontrado por R$ 1,00 e em outro, R$ 0,38, diferença de R$ 0,62 em valor absoluto.
Os dados da pesquisa mostram que a zona leste foi a região que apresentou o maior número de itens, por estabelecimento, com preços menores ou iguais aos preços médios obtidos.
A partir desta coleta, também foi possível detectar que um estabelecimento da zona norte foi o que apresentou a maior quantidade de produtos com menor preço.
O levantamento envolveu dez estabelecimentos comerciais distribuídos pelas cinco regiões de São Paulo. Foram pesquisados 143 itens.
Como os preços dos produtos podem ter variações consideráveis de um estabelecimento para outro, inclusive por ocasião de descontos especiais e promoções, o objetivo principal desta pesquisa é fornecer ao consumidor uma amostra das diferenças de preços que podem ser encontrados no mercado, chamando a atenção para a necessidade da comparação antes da compra.
Dicas para compra do material escolar:
- Nem sempre o material mais sofisticado é o de melhor qualidade ou o mais adequado.
Evite comprar materiais com personagens, logotipos e acessórios licenciados, porque geralmente os preços são mais elevados. A publicidade exerce grande influência sobre crianças e adolescentes;
- Antes de sair às compras, verifique quais os itens que restaram do período letivo anterior e avalie a possibilidade de reaproveitá-los.
Em seguida, faça uma pesquisa de preços em diferentes estabelecimentos;
- Algumas lojas concedem descontos para compras em grandes quantidades, portanto, sempre que possível, reúna um grupo de consumidores e discuta sobre essa possibilidade com os estabelecimentos;
- Fique de olho nas embalagens de materiais como colas, tintas, pincéis atômicos, fitas adesivas, entre outros, que devem conter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, importador, composição, condições de armazenagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor.
É importante esclarecer que a escola não pode:
- Solicitar a compra de materiais de uso coletivo, tais como material de higiene e limpeza ou taxas para suprir despesas com água, luz e telefone;
- Exigir a aquisição de produtos de marca específica; determinar a loja ou livraria onde o material deve ser comprado.
Saiba que:
Algumas escolas exigem que o material escolar seja comprado no próprio estabelecimento.
Esta é uma prática abusiva, pois é obrigação da escola fornecer as listas de material escolar aos alunos, a fim de que os pais ou responsáveis possam pesquisar preço.

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© 2011 Riselda Morais & Gabriela Malta