SP: Quarentena poderá ter regras alteradas a partir de 11 de maio

Quarentena será alterada de forma setorial e regionalizada de acordo com mapeamento do impacto do COVID-19

Foto: Governo do Estado de São Paulo.

   Riselda Morais

    O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (22/04), durante coletiva no Palácio dos Bandeirantes, que o Estado de São Paulo poderá ter regras da quarentena alterada, de forma heterogênea, e que a proposta dos setores produtivos para a reabertura gradual de comércios e serviços não essenciais serão submetidos à analise do Centro de Contingência do Coronavírus para que a retomada econômica tenha respaldo científico e para que o diálogo com os setores produtivos e empresariais sejam mantidos.

    Doria afirmou que ““Até o dia 10 de maio, não haverá nenhuma alteração na quarentena. Os critérios daquilo que virá a partir do dia 11 serão diferenciados e de acordo com dados científicos apurados em cada cidade e pelas regiões do Estado” e acrescentou: “Definiremos gradualmente os protocolos para essa volta responsável e segura à normalidade econômica, mas protegendo vidas”.

    Segundo o Governador a quarentena não está atingindo setores como indústria, agronegócio, construção civil, telecomunicações e energia e que 74% de toda a infraestrutura econômica de todo o estado se mantém ativa.

Doria lembrou que o isolamento social é a medida mais importante para reduzir o número de pessoas com COVID-19 e evitar o colapso dos sistemas público e privado de saúde. Para alterar a quarentena de forma setorial e regionalizada será feito um mapeamento do impacto do COVID-19, para que a estratégia de reabertura seja feita de forma orientada.

Um grupo formado pelo Vice-Governador e Secretário de Governo Rodrigo Garcia, pelo Secretário da Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles e pela Secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen farão uma análise nas sugestões de alteração da quarentena, depois apresentarão a médicos e especialistas do Centro de Contingência do coronavírus, que irão aprovar ou vetar as alterações de acordo com o número de casos confirmados do COVID-19 e a capacidade de atendimento de saúde de cada região.  

 

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