Um levantamento do Programa Estadual DST/Aids-SP revela que São Paulo registrou o menor índice de mortalidade por Aids na história. O estudo aponta que em 2012 foram registrados 2.760 óbitos no Estado de São Paulo, o que representam uma taxa de mortalidade de 6,6 por 100.000 habitantes. Em 1995 foram 7.739 óbitos, com taxa de mortalidade de 22,9. Outro índice positivo foi o aumento da sobrevida dos pacientes, cuja qualidade tem sido cada vez maior. O sucesso do programa paulista pode ser atribuído a mudanças sociais e políticas na década de 1980, como a redemocratização do país, a construção do SUS, a participação da sociedade civil, ao equilíbrio entre prevenção e tratamento e a promoção sistemática dos direitos humanos em todas as estratégias e ações. O programa foi criado em 1983, com quatro objetivos básicos: vigilância epidemiológica, esclarecimento à população para evitar o pânico e discriminação dos grupos considerados vulneráveis na época, garantia de atendimento aos casos verificados e orientação aos profissionais de saúde.