Inquérito Sorológico: Covid-19 atinge 17,7% dos jovens na Capital

Inquérito sorológico

Os jovens são os que menos respeitam a quarentena. Reprodução.

Fase 3 do Inquérito Sorológico, com moradores da Cidade de São Paulo, aponta que os jovens são maioria entre os que apresentam anticorpos para a doença

 Inquérito sorológico mostra que pelo menos 17,7% dos jovens entre 18 e 34 anos possuem anticorpos para a Covid-19 na capital paulista.

   O número foi obtido na Fase 3 do Inquérito Sorológico, mapeamento feito pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que identifica o grau de contágio da população pelo novo coronavírus.

    A prevalência entre os que têm 35 a 49 anos é de 10,6% e entre os maiores de 65 anos, 6,8%.

   Na Fase 3 do inquérito, os profissionais de Saúde visitaram 5.760 domicílios e testaram 2.532 pessoas.

    Nessa amostra, segundo os resultados apurados até 6 de agosto, a taxa de prevalência da infecção por SARS-COV-2 em São Paulo ficou em 10,9% da população analisada, número que representa 1,3 milhão de pessoas.

    Na fase anterior, esse índice alcançou 11,1% (1,31 milhão de pessoas)­­­­.

   Do total de pessoas com anticorpos para o vírus:

  • 14,7% estão concentrados na Coordenadoria Regional de Saúde Sul,
  • 11,5% na Leste,
  • 11,9% na Sudeste,
  • 7,9% na Norte
  • 4,9% na região Centro-Oeste.

    A prevalência na classe D/E (14,3%) se mantém cerca de 3 vezes maior que na classe AB (4,7%), ao longo das quatro fases do estudo.

    A prevalência da classe C apresenta aumento aproximado de 30% das fases 1 (8,9%) para a 3 (11,6%).

    Em relação à escolaridade, a Fase 3 apontou que 15,3% possuem ensino médio, 4,8% ensino superior, e 12,2% nunca estudaram.

    Com oito fases, o estudo analítico serve como base para a atuação da Saúde Pública no enfrentamento da pandemia.

As etapas são realizadas a cada 15 dias, em amostras diferentes, em pessoas a partir de 18 anos.

Sobre o inquérito sorológico

     Desde o dia 10 de junho, a Secretaria Municipal da Saúde realiza um estudo analítico na cidade, composto a princípio, pela fase 0 mais oito fases, realizadas portanto, a cada 15 dias, em amostras diferentes, mas realizadas em munícipes a partir de 18 anos.

   A amostragem é feita por sorteio aleatório na área de abrangência das 472 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e leva em consideração bases do IPTU de 2020, hidrômetros da Sabesp e cadastro da Estratégia Saúde da Família.

   O morador da residência sorteada recebe orientações do profissional da saúde sobre o estudo, assina o termo de adesão à pesquisa e, diante do aceite, tem amostra de sangue coletada.

  A amostra é encaminhada para análise no LabZoo – Laboratório vinculado à Secretaria Municipal da Saúde/COVISA, que subsidia as ações de vigilância epidemiológica do município.

    Após o processamento, o resultado do exame é informado ao munícipe participante do estudo pela UBS de referência.

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