Tour na terra dos Gigantes, uma viagem na história da Itália.

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      Conhecer monumentos como o Coliseu, galerias como Uffizi e Museu Accademia de Florença, Museus do Vaticano, a Capela Sistina e Praça São Pedro, apreciar de perto obras como Davi, Moisés e Pietá de Michelangelo, além de pinturas, esculturas e afrescos de gênios como Botticelli,  Leonardo da Vinci, Michelangelo,  Raffaello, Fra Angelico; conhecer a história das cidades e de seu povo, ouvir a música, a poesia, degustar o vinho e a massa Italiana são momentos que valem a pena viver e compartilhar. 
    Começo apresentando-lhes o Coliseu em Roma, este monumento foi construído por ordem do imperador Vespasiano e concluído, durante o governo de seu filho Tito, é um dos mais grandiosos monumentos da Roma Antiga. 
    A parede interna do anfiteatro preserva os quatro pavimentos da estrutura de concreto armado; nas três arquibancadas inferiores estão as fileiras de arcos, e na quarta, pequenas janelas retangulares.
Os assentos eram de mármore e a escadaria  ou arquibancada dividia-se em três partes, correspondentes às diferentes classes sociais: o podium, para as classes altas; a meaniana, setor destinado à classe média; e os pórticos, para a plebe e as mulheres.
Suas arquibancadas tinham capacidade para 80  mil pessoas.
Construído sobre o lago da casa de Nero e a Domus Áurea, ficou conhecido como Colosseo (Coliseu) porque ali foi achada a estátua gigante (colosso) do imperador.
Os gladiadores lutavam na arena do Coliseu e durante os primeiros três séculos da Era Cristã, os cristãos eram lançados aos leões. 
   Para a inauguração, apenas oito anos depois do início das obras, em 80 d.C., as festas e jogos duraram cem dias, durante os quais morreram 9 mil animais e 2 mil gladiadores, tais atividades foram encerradas em 523 d.C., mas o espaço permanece carregado de um clima misterioso, símbolo do Império Romano e da cidade eterna.

Tour por Milano ou Milão, a cidade da Moda

    Começamos nosso tour por Milano ou Milão, a cidade da Moda, nela encontramos as principais “grifes” Karl Lagerfeld, Missoni, Gucci, Armani, Moschino, Dolce & Gabbana, Versace, Prada, produtos maravilhosos ao alcance das mãos mas nem sempre do bolso.
Ainda em Milão podemos visitar a Duomo, maior catedral gótica do mundo.
Sua construção teve inicio no Século XIV, mas sofreu alterações importantes no século XIX, quando Napoleão ordenou a conclusão de sua fachada e o Castelo Sforzesco um dos maiores castelos da Europa, erguido para proteger a família que dominava o ducado de Milão.

Cittá de Semione, cidade da Península Italiana

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Lago de Garda – Alpes – Peninsula. Foto: Riselda Morais

 

     Saindo de Milão, chega-se a cittá de Semione, cidade da Península Italiana, no balneário dos  três lagos, sendo o maior deles, o Lago de Garda – Alpes, onde se pode fazer um pequeno cruzeiro.
Garda tem o formato do pescoço de um pato, mede 50 km de extensão por 17 km de largura e chega a ter 300 metros de profundidade, suas águas brotam sulfurosas a 67 graus e chegam ao balneário com 37 graus, o banho em suas águas é recomendado para quem tem doenças de pele, artrite, artrose, entre outras. 
     Depois chega-se a Cittá Verona – uma cidade amuralhada sobre outra cidade, é comum encontrar no meio das ruas ou nas tentativas de novas construções, ruínas da antiga cidade defendida por Garibaldi, uma das mais notáveis figuras da unificação italiana, projetada pela organização republicana Jovem Itália da qual fazia parte ao lado de Giuseppe Mazzini e do Conde de Cavour.
Também em Verona, está a casa de Julieta, lugar que foi gravado o filme “Romeu & Julienta“ romance de William Shakespeare, na entrada da casa tem uma escultura de Julieta, diz a lenda que quem toca-lhe o seio direito torna-se para sempre feliz no amor. 
       Na cidade de Veneza, um arquipélago formado por 120 ilhas, as quais se pode conhecer fazendo um pequeno cruzeiro em volta das mesmas, o mais interessante é que muitas das ilhas são parcialmente artificiais, cria-se terras sobre as águas para que elas não tomem conta de tudo. Também em Veneza, fizemos passeio de gôndola pelos canais ao som de música clássica, com um tenor cantando durante todo o percurso.
   Depois ainda fizemos uma visita a Piazza di San Marco, as Duomos (Basílicas) ou ao Palazzo Ducale, local que representa o poderio político do antigo império mercante, com luxuosos salões onde pode-se apreciar as maiores pinturas do mundo, entre elas, obras de Tintoretto, pode-se ver também, as armas utilizadas pelo império e salas de torturas. 

 

    Saindo de Veneza, chega-se a medieval cidade de Pádua, onde pode-se apreciar obras do artista Giotto, uma praça com 78 esculturas de filósofos e poetas e a Basílica de Santo Antonio de Pádua, onde ficam alguns objetos por ele usados em redomas de vidro e ouro.

   Além da Igreja interminada, construída por Santo Antonio, na qual ele dormia com a cabeça sobre uma pedra, fazendo-a de travesseiro. Seu grande sonho era colocar mármores e granitos mas morreu antes de realizar seu desejo. Ninguém deu continuidade a construção, ela é preservada exatamente como ele deixou.

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Torre de Pisa – Cittá Pisa. Foto: Riselda Morais

    Logo depois, a cidade de Pisa e seu principal ponto turístico. A Torre de Pisa começou a ser construída no século XII, toda em mármore branco, mas pela instabilidade do solo, começou inclinar quando a construção chegou ao terceiro andar, graças a este erro de engenharia, hoje pisa é uma das cidades mais visitadas na Itália. 

 

    Em Firenze ou Florença, o berço dos gigantes e do renascimento, cidade com mais de 2 mil anos, as margens do Rio Arno, onde encontra-se aproximadamente 40% do acervo artístico do pais, da melhor arte já  produzida, as obras podem ser apreciadas nas galerias” Uffizi” e Museu “Accademia” onde encontra-se o Davi e outras obras de Michelangelo e muitas obras dos gênios Botticelli,  Leonardo da Vinci, Raffaello, Fra Angelico, entre outros.

   Florença ainda presenteia o turista com a Duomo, a mais bela arquitetura pode ser apreciada nesta Basílica, sem elevador, sua cúpula pode ser alcançada após subir 500 estreitos degraus de escadas e a recompensa vem com a vista de toda a cidade, envolvida pelos montes alpinos e pelos campos toscanos.

   Compondo com a  Duomo, está o  Campanário de Giotto e o Batistério de São João Batista, cujas portas foram decoradas por Lorenzo Ghiberti no século XV, esta é a mais bela triade arquitetônica da cidade.

     Visitando a Itália, não se pode deixar de ir a um verdadeiro jantar Toscano, regado a vinho e música típica, é realizado em clima de muita alegria enquanto degusta-se as saborosas comidas típicas da Toscana.

    Saindo de Florença, seguimos rumo a Siena, uma cidade medieval, com um portal de mármore na entrada da cidade, seguindo por becos estreitos e escadarias de mármore chega-se a Piazza del Campo, uma das mais bonitas da Europa, onde está uma Duomo do Século XII, com fachada de mármore listrada em preto e branco, o Museo dell’Opera e a Torre del Mangia.

 

    Deixando Siena, chegamos a Assis, no alto de uma colina na região da Umbria, no centro da Itália. Lugar onde viveram São Francisco e Santa Clara. Uma cidade cheia de subidas e descidas entre prédios de pedras e construções históricas, além de uma bela vista dos campos e muitos pássaros voando. 

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Igreja de São Francisco em Assissi – Assis. Foto: Riselda Morais

    O mais importante monumento da cidade é a Basílica de São Francisco de Assis, composto por duas igrejas construídas uma sobre a outra, a primeira foi construída entre 1128 e 130, adornada com afrescos do século XIII e XIV dos mestres Giotto, Cimabue, Lorenzetti e Simone Martini e a superior contruída entre 1230 e 1253, é adornada com afrescos de Giotto ilustrando passagens da vida de São Francisco, na cripta estão guardados seus restos mortais.

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Nápolis. Foto: Riselda Morais

    Já a cidade de Nápolis conserva vestígios de seu passado de colônia grega, de seu domínio pelas civilizações normada, romana, francesa, espanhola, além dos da monarquia Bourbon. Por seu porto, temos acesso a badalada Ilha de Capri com sua grande Marina, a Piazza Umberto I envolta em belíssimas construções e a Grotta Azzurra, uma gruta que com a refração da luz, ganha uma mágica cor azul que parece neón. 

Em Capri estão as ruinas da antiga Villa Jovis do século I a.C. de onde o Imperador Tibério teria governado seus últimos anos e a Certosa di San Gioacomo, um monastério do Século XIV. 

   Vizinha a Nápolis, a cidade de Pompéia foi erguida num contraforte rochoso de origem vulcânica, fundada no século VIII a.C. a cidade foi destruida pelo vulcão Vesúvio que despertou inesperadamente em 24 de agosto de  79 d.C., e cobriu a cidade com cerca de 6 metros de cinzas em apenas três dias, matando duas mil pessoas com seus rios de lavas e cinzas.

  Hoje pode-se visitar as ruínas, onde estão um cachorro e pessoas petrificadas, entre elas, o mendigo para o qual os visitantes depositam moedas, mas que para mim mais parece uma pessoa que colocou as mãos postas para orar ao ver o despertar do vulcão, vê-se também, marcas de pés descalços e de carroças, vestígios de uma cidade, entre eles, o Templo de Apolo, Templo de Júpiter ou Capitolium, Templo de Tríade Capitolina (Jupiter, Juno e Minerva), a Casa do Poeta Trágico, dois prostíbulos, entre muitos outros.

Tour por um Museu a céu aberto chamado Roma

    Roma  é um verdadeiro Museu a céu aberto, a visita é cheia de surpresas, vai desde restaurantes tradicionais e barzinhos com pratos e preços justos a panorâmicas por toda a Roma Antiga, mas a emoção fica por conta do Coliseu, o anfiteatro romano mais usado por quase 500 anos, onde haviam as lutas entre os gladiadores. Sua construção é de 72 d.C., é possível visitar as masmorras dos gladiadores e os corredores subterrâneos, ao lado da Piazza del Colosseo está o Arco di Constantino.
     Na Piazza Venezia, uma das mais famosas praças romanas, se encontra o Vittoriano, monumento dedicado ao Rei Vitorio Emanuelle II que abriga o corpo de um Milite Ignoto (soldado desconhecido) da Primeira Guerra Mundial e representa todos os soldados que não puderam ter um túmulo com seus nomes.
    Cortada pelo Rio Tibre, Roma tem pouco mais de 2 milhões de veículos, por ser uma cidade sem garagens, 90% dos carros ficam 24 hs por dia nas ruas, são em geral pequenos para facilitar o estacionamento e grande parte elétricos.
    Uma característica marcante em Roma, de causar inveja aos brasileiros, é que muitos comércios ainda usam como caixas, verdadeiras caixas de madeira com tampa de vidro, deixando os euros a mostra para todos e não sofrem assaltos, ao invés de computador a antiga e boa calculadora, mesmo tendo Wi-fi gratuito em boa parte da cidade mantêm antigas tradições.
      Roma abriga ainda o Vaticano, a residência dos papas e menor Estado independente do mundo, com apenas 0,44 km² está localizado bem no meio da cidade de Roma.
      Nele entramos pela Piazza San Pietro, a conhecida praça São Pedro, uma obra de Bernini, construida entre 1656 e 1667, de onde se aprecia a arquitetura da Basílica, o obelisco ao centro e as fontes onde é permitido refrescar-se.

Na Basílica di San Pietro está a Pietà (piedade) e o Moisés de Michelangelo

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Moisés. Igreja São Pedro. Foto: Riselda Morais
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Pietá. Vaticano. Foto: Riselda Morais

A Pietà é um tema da arte cristã, do século XIII, em que é representada a Virgem Maria com o corpo morto de Jesus nos braços, após a crucificação.

   Os Museus do Vaticano, é formado por um conjunto de 12 museus com obras de artes acumuladas por todos os papas ao longo dos anos. Também no Vaticano está a Capela Sistina e as salas de Rafael.

    Na Capela Sistina está a urna onde são depositados os votos dos cardeiais para a eleição do novo papa,  sua arquitetura, inspirada no Templo de Salomão do Antigo Testamento, e sua decoração em afrescos, pintada pelos maiores artistas da Renascença, incluindo Michelangelo, Rafael, Bernini, Sandro Botticelli, Pietro Perugino e Domenico Ghirlandaio, as pinturas tridimensionais dão a impressão de estar flutuando no espaço e quanto a isto, Michelangelo afirmou ao terminar: “Pensam eles que fiz-lhes pinturas, mas na verdade, fiz-lhes esculturas pintadas“.      
     A capela tem o seu nome em homenagem ao Papa Sisto IV, que restaurou a antiga Capela Magna, entre 1477 e 1480.

   Durante este período, uma equipe de pintores criaram uma série de painéis de afrescos que retratam a vida de Moisés e de Cristo, juntamente com retratos papais e da ancestralidade de Jesus.

   Estas pinturas foram concluídas em 1482, e em 15 de agosto de 1483, Sisto IV consagrou a primeira missa em honra a Nossa Senhora da Assunção.

By Riselda Morais

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