Avenida Dr. Bernardino Brito Fonseca de Carvalho tem as duas mãos interditadas por jovens bêbados e drogados durante paredão na Zona Leste, impedindo passagem até de ambulâncias
“Paredão… é assim que eles chamam essa baderna, só as autoridades não veem e nem percebem”, diz uma moradora indignada porque sequer pode sair de casa nos horários de funcionamento da Distribuidora de bebidas e tabacaria.
Enquanto isso, uma idosa que mora na mesma Avenida lamenta: “Eu nunca mais consegui dormir à noite, é uma gente muito esquisita e barulhenta. Ligo para 156 e nada acontece, para a Polícia mas ela não vem”.
O transtorno que se formou para os moradores dos bairros de Vila Matilde e Vila Guilhermina, depois que uma Distribuidora de Bebidas e Tabacaria se instalou na Avenida Doutor Bernardino Brito Fonseca de Carvalho, 519 e passou a promover o que eles chamam de “paredão” transformou a tranquilidade dos bairros em transtornos para os moradores e para as pessoas que precisam passar pela Avenida durante a noite.
As duas mãos (mão e contramão) da Avenida que são divididas pelo Córrego Gamelinha ficam completamente tomadas por jovens.
Ali eles bebem, dançam, fumam e usam drogas sem ser incomodados pelo poder de segurança e nem pelo poder público. Por mais que a população denuncie, nem a Prefeitura Regional Penha toma conhecimento e nem a Polícia vem ao local.
“Desde que começaram a fazer o tal “paredão”, dormir nas noites de sexta-feira e sábado nas proximidades se tornou impossível”, estão reclamando moradores que procuraram a redação para pedir ajuda, para se fazer ser ouvidos por aqueles que não lhes dão importância quando a reclamação é feita por telefone.
Várias ligações foram feitas da redação para o Batalhão responsável pela região e para 21º DP e nenhuma foi atendida neste sábado por volta das 22h15m.
Mas como pode a Polícia e a Prefeitura Regional Penha nada fazer?
Em tempos de pandemia, fazem aglomeração que impede o trânsito em uma Avenida em que passam ambulâncias e bombeiros com grande frequência, trata-se da principal via de acesso entre a Radial Leste e Avenida Itaquera.
Principal acesso para o Hospital Dr. Alexandre Zaio, mais conhecido como Hospital do Nhocuné.
Como assim as autoridade não sabem? Ou não se importam? Afinal quem é o poder público e de segurança dessa metrópole chamada São Paulo?
“Aqui é uma região residencial e tudo que queremos é descansar depois de uma semana de trabalho”, disse um jovem rapaz, responsável, que trabalha na área de TI e tem poucas folgas para descanso.
Segundo informações dos moradores, checadas por nossa redação, o som alto se inicia por volta das 22h30 e termina após as 4 da manhã.
Semelhantemente há motos cortando giro, racha, motos trafegando pela contramão na Avenida e até arrastão de roubo a veículos como já denunciamos em matérias anteriores.
Enfim ressalto que os “paredões” marcados pelas redes sociais do comércio, aqui citado, e facilmente encontrados em buscas do Google estão tirando a paz dos moradores dos bairros adjacentes.
Nas mesmas redes sociais os organizadores dos “paredões” ostentam o sucesso do “paredão”, onde conforme pode-se perceber nos vídeos aqui publicados, pode-se ver a grande quantidade de pessoas sem máscara, a aglomeração. ACORDA PODER PÚBLICO!