Iniciativa terá aferição de pressão arterial e teste de glicemia e acontece na Estação Luz do metrô e no vão do MASP, nesta quinta, 29 de agosto, a partir das 10h
O envelhecimento da população e o aumento dos índices de diabetes e hipertensão têm levado ao crescimento da incidência da Insuficiência Renal Crônica. Essa lesão nos rins é progressiva, silenciosa, além de irreversível, e faz com que 70% dos pacientes necessitem de terapia renal substitutiva. A chamada diálise, consiste em um tratamento continuo para suprir algumas das funções dos rins, como filtrar impurezas do organismo.
No Brasil, 122 mil indivíduos são renais crônicos e dependem de tratamento intensivo para manter uma vida próxima do normal. O estado de São Paulo possui 172 clínicas de diálise em 79 municípios que atendem 19.566 pacientes renais crônicos.
Pensando no bem-estar e nas necessidades desses pacientes, no dia 29 de agosto, centenas de clínicas em todo o Brasil promoverão o a segunda edição do “Dia D da Diálise”, data que marca a luta por melhorias e cuidado que a população deve ter com a saúde renal. Sob o tema “Vidas importam! A Diálise não pode parar”, a Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) realiza a iniciativa para alertar a sociedade, governos municipais, estudais e federal para a necessidade de investimentos em hemodiálise e diálise peritoneal.
Dia D da Diálise – Edição São Paulo
As ações do “Dia D da Diálise” variam de acordo com cada cidade e com os grupos mobilizadores. Em São Paulo, a iniciativa ocorre simultaneamente na Estação Luz do metrô e no vão do MASP trazendo à população assistência em saúde com aferição de pressão arterial, medição da glicemia, distribuição de folders educativos e conversas com nefrologistas e enfermeiros. Em 2018, mais de 40 cidades participaram ativamente do “Dia D”, somando mais de 300 mil pessoas impactadas pelas ações e campanha.
Histórico
De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), 122 mil pacientes renais crônicos dependem da hemodiálise, sendo que 100 mil dialisam em clínicas privadas que prestam serviços para o SUS. O mais recente censo da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) indica que mais de 700 clínicas realizam diálise no país e, atualmente, mais de 1.000 pacientes brasileiros aguardam pela disponibilidade do tratamento da hemodiálise pelo setor público.
Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e diálise peritoneal. A primeira requer o deslocamento do paciente até uma clínica especializada, onde deve permanecer por um tempo médio de quatro horas, cerca de três vezes por semana. Já a segunda pode ser feita em casa, durante o sono, todos os dias e requer a implementação de um cateter no abdômen para a realização.
Os especialistas alertam que 70% dos pacientes que fazem diálise descobrem a doença tardiamente. A taxa de mortalidade para quem enfrenta o tratamento é de 15%.
Edição São Paulo: Dia D da Diálise – Vidas importam! A Diálise não pode parar dia 29/08/2019 na Estação da Luz (metrô) sito a Av. Cásper Libero, 598 Centro – São Paulo das 10h às 16h e no Vão do MASP sito a Av. Paulista, 1578 das 10h às 17h. Informações: www.vidasimportam.com.br