O mês de março termina como o pior mês desde o início da pandemia. O mais mortal entre todos.
Fecha com recorde de ocupação de leitos de UTI, falta de leitos, pessoas morrendo na fila esperando um leito COVID-19 e profissionais de saúde trabalhando no limite de suas forças..
“Estou muito cansada, arrasada emocionalmente, sinto muita solidão… parece que estamos enxugando gelo; estamos trabalhando sem folga, fazendo o nosso melhor, mas vejo pessoas morrendo o tempo todo. Agora jovens, independente de classe social”, desabafou a enfermeira Rose, na linha de frente de um hospital COVID.
De acordo com o Boletim diário da SMSSP, a cidade de São Paulo registra desde o início da pandemia até hoje, 744.477 casos confirmados para a COVID-19 e 22.068 pessoas mortas pela doença. O município tem também, 90% dos leitos de UTI ocupados e 84% dos leitos de enfermaria COVID.
No entanto, a guerra contra o inimigo invisível é também, do estado do País e do mundo.
O boletim diário do Estado de São Paulo mostra que, o mês fecha com um total 74.652 óbitos e 2.469.849 casos confirmados para coronavírus.
Do total de pessoas que foram a óbitos, 42.551 eram homens e 32.100 mulheres.
O número de novos casos no Estado é hoje de 23.169 novos casos e 1.209 novos óbitos.
O Estado tem hoje, 89,9% dos leitos de UTI e 80,6% de enfermaria ocupados. Enquanto a região metropolitana registra 88,5% dos leitos de UTI e 84,2% dos leitos de enfermaria ocupados.
O Brasil regista até hoje, um total de 321.515 mortes por coronavírus, destes, 3.869 foram registrados nas últimas 24 horas.
O número total de casos acumulados é de 12.748.747, mas 90.638 destes casos foram registrados nas últimas 24 horas.
Embora 11.169.937 pessoas tenham se recuperado, o País tem 1.257.295 pessoas em acompanhamento.