Assim como na primeira onda da pandemia, Hospital das Clínicas realiza operação para disponibilizar mais 133 leitos no Instituto Central
e outros 30 no Hospital Auxiliar de Suzano
O Governador João Doria anunciou nesta quarta-feira (31) a instalação de 163 novos leitos no complexo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP) para atendimentos de casos de COVID-19.
Serão mais 58 vagas de UTI e 75 de enfermaria no Instituto Central (ICHC) e mais 10 de UTI e 20 de enfermaria no Hospital Auxiliar de Suzano (HAS), em parceria com a Prefeitura Municipal de Suzano.
“O Hospital das Clínicas, o maior centro médico da America Latina, abre 163 novos leitos para o atendimento à Covid-19 em parceria com a iniciativa privada. Quero agradecer aos profissionais de saúde, aos prestadores de serviço do Hospital das Clínicas, um exemplo de atendimento e de superação para salvarem vidas”, disse Doria.
Com esse incremento, o HCFMUSP passará a contar com 628 leitos exclusivos para atendimento de casos graves de COVID-19, sendo 268 de UTI e 360 de enfermaria. Para isso, contará ainda com a doação de R$ 5,4 milhões das empresas BTG Pactual, Eurofarma, Cosan e Instituto EDP para a contratação de profissionais da saúde.
Além disso, nos últimos dias, o HCFMUSP tomou medidas emergenciais visando garantir o atendimento dos casos que chegam via Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (CROSS) e Central de Regulação de Urgências e Emergências (CRUE) e que aumentaram exponencialmente. Para isso, tem realizado remanejamentos na destinação de leitos em todo o complexo, de acordo com a disponibilidade e com a capacidade de recursos humanos.
“Eu gostaria de fazer um pedido em nome dos nossos 24 mil funcionários, que continuam trabalhando com brilho nos olhos desde o início: distanciamento social, máscara, álcool gel e fique em casa, porque apenas desta maneira vamos conseguir evitar o contágio e vencer esse inimigo”, falou Antônio José Rodrigues Pereira, superintendente do HCFMUSP.
Em março de 2020, o HCFMUSP já havia realizado uma megaoperação liberando todos os leitos do Instituto Central para atendimento COVID-19 e tornando-se, portanto, referência em atendimento para os casos graves da doença em São Paulo. Essa iniciativa permitiu que a rede pública de saúde estadual ganhasse tempo para se estruturar e ampliar a quantidade de vagas pelo SUS.