Riselda Morais – São Paulo – Desde 1984, na noite entre o sábado de Aleluia e o domingo de Páscoa, milhares de pessoas se reúnem em uma caminhada que vai da Basílica Nossa Senhora da Penha até a Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, popularmente conhecida como Praça do Forró em São Miguel Paulista.
Com o tema “Com Cristo Ressuscitado, somos peregrinos de esperança!”, inspirado no tema do Jubileu 2025 “Peregrinos de Esperança”, neste ano, a caminhada ganhou mais fiéis e uma nova identidade visual: “o círculo radial em traços sinuosos representa um caminho em direção a Cristo; Cristo sem face reflete a ideia de reconhecer em toda pessoa o rosto de Deus; as mãos abertas de Jesus Ressuscitado simbolizam o reconhecimento que Ele mostrou aos seus discípulos; e a cor vermelha no manto representa a paixão de Cristo, seu maior ato de amor. No centro do logo, há uma versão autêntica de Jesus Ressuscitado”, explicam os organizadores.
Dom Algacir Munhak descreve a Caminhada da Ressurreição como “uma grande manifestação pascal, um evento inspirador e cheio de significado”, mas o coordenador da caminhada, Padre Edmilson Leite descreve como “A renovação da esperança e a celebração da fé”.
O esquenta começou por volta das 22 horas , no palco em frente a Basílica, com animação do ministério de música Sol Nascente. Por volta das 23 horas milhares de participantes estavam concentrados no Santuário Eucarístico Nossa Senhora da Penha, localizado na Rua Santo Afonso, 199, Penha. Após receber a bênção do bispo diocesano Dom Algacir Munhak, o percurso foi iniciado madrugada a dentro por volta da meia noite, percorrendo um total de 13 quilômetros pelas vias de dos bairros. Durante seis horas, o povo caminhou orando e animado, através do embalo musical das bandas católicas regionais Yeshua, Abba Pai e Reaviva, com um único intuito: celebrar a Ressurreição de Jesus Cristo.
Para terminar a caminhada pascal, os fiéis chegaram em São Miguel Paulista por volta das 6 horas da manhã, onde assistiram a celebração da Santa Missa, na Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, local da Primeira Igreja da Cidade de São Paulo: Capela de São Miguel ou Capela dos Índios. A missa foi presidida por Dom Algacir Munhak.
