Jair Bolsonaro visita Putin, desautoriza o vice-presidente da República em público, passa pelo cercadinho e vai para motociata
Despreparado e imaturo, é assim que Jair Bolsonaro tem se demonstrado como Presidente do Brasil.
Tanto porém, que pela primeira vez o Brasil foi visto como não amigável no exterior.
Sua recente visita a Rússia, mais especificamente a Vladimir Putin no momento que precedia o ataque a Ucrânia, deixou o Brasil em uma situação extremamente delicada. Tirando do Brasil o reconhecimento na competência de sua diplomacia e colocando-o como pária internacional, trazendo prejuízo moral ao povo brasileiro e colocando sua paz em risco.
Para piorar Jair Bolsonaro declarou-se “solidário” ao Russo e enfatizou “Putin é uma pessoa que busca a paz”.
A empatia entre Vladimir Putin e Jair Bolsonaro é menor do que um péssimo hábito que os dois têm em comum. “Mentir descaradamente”. Ao mesmo tempo que Putin falava de diplomacia, preparava suas tropas para uma guerra desigual para a Ucrânia.
O comportamento avesso à realidade, apresentado por Bolsonaro repercutiu entre presidentes e diplomatas de muitos países.
Na sexta-feira, 18, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse: “o Brasil parece estar do outro lado”. A frase deixa claro que para os EUA, o Brasil já não é mais um aliado e nem um país a favor da paz. Menos ponto para o Brasil na visão mundial.
A falta de maturidade para lidar com a situação, calou o governo brasileiro que se mantém em silêncio e criou desconforto no meio diplomático.
Ao invés de se posicionar diante do conflito, Jair Bolsonaro passou pelo cercadinho de ‘bois de piranha” que o segue as cegas e o blinda da realidade brasileira e depois seguiu para uma motociata no interior de São Paulo. São milhões do dinheiro público gastos em segurança para o Presidente da República se divertir nas motociatas por todo o país.
Não obstante, o Departamento de Estado americano afirmou que o Brasil “parece ignorar a agressão armada por uma grande potência contra um vizinho menor, uma postura inconsistente com sua ênfase histórica da paz”.
Na quinta-feira (24) o vice-presidente do Brasil, General Hamilton Mourão declarou que condena os ataques russos, que o Brasil não está neutro e que respeita a soberania da Ucrânia.
“O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que ele respeita a soberania da Ucrânia. Então, o Brasil não concorda com uma invasão do território ucraniano.”, afirmou Mourão.
Preocupado em mostrar que é quem manda e não em proteger a paz do Brasil, fazendo birra feito um aborrecente, Bolsonaro preocupou-se em ler manchetes de jornal em live no dia 24/02 as 19 h e desautorizou publicamente o vice-presidente da República Hamilton Mourão.
“Deixar bem claro: O artigo 84 da Constituição diz que quem fala sobre esse assunto é o presidente. E o presidente chama-se Jair Messias Bolsonaro. E ponto final’, disse Bolsonaro sem se posicionar como presidente da República sobre o ataque desigual da Rússia contra a Ucrânia.
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