“Cada segundo conta na luta contra o AVC”, alerta o doutor Roberto Kalil

AVC

Dr Roberto Kalil - Presidente do Conselho Diretor do Instituto do Coração (InCor) e Diretor de Cardiologia do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

AVC se manifesta de maneira repentina, mas pode ser detectado a tempo de evitar complicações maiores, explica o médico

   Estima-se que o acidente vascular cerebral, juntamente com o infarto, causem a morte de 400 mil pessoas a cada ano no Brasil.

    Ainda que se manifeste de maneira súbita, o AVC é possível de ser detectado e até mesmo prevenido, caso se atente para alguns sintomas, explica o doutor Roberto Kalil, professor titular de cardiologia da Faculdade de Medicina da USP, presidente do conselho diretor do InCor e diretor do hospital Sírio Libanês. “Porém, muitas vezes por falta de conhecimento, a prevenção continua ineficaz e o índice de mortes prossegue alto”, completa ele.

    O AVC acontece quando os vasos que levam sangue até o cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área afetada. Pode ser isquêmico, quando há a interrupção ou redução do fluxo de sangue, ou hemorrágico, nos casos em que algum vaso sanguíneo é rompido.

“É fundamental que o paciente seja socorrido rapidamente a partir dos primeiros sintomas do AVC, tais como paralisia e perda de sensibilidade. Cada segundo conta muito”, afirma o doutor Kalil.

    Além desses sintomas, é preciso atentar a ocorrências como fraqueza em um dos lados do corpo, formigamento, confusão mental, alteração na fala ou visão e falta de coordenação motora, todas indicativas de um possível AVC.

 

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