A exposição de Claudia Alencar é o resultado de pesquisas e estudos sociológicos realizados pela própria artista
Com 46 anos de carreira, a atriz paulistana Cláudia Alencar que é bacharel Licenciada em artes cênicas pela USP, Pós graduando em direção Teatral pela CAL, estreou na vida artística no ano de 1975 na TV Cultura, com Antunes Filho.
Ao longo da sua carreira, atuou em 33 peças de teatro como; Tartufo, de Molière, com Paulo Autran; Tiro ao Alvo, com Marco Nanini; A Partilha, de Miguel Falabella; Quase 84, de Fauzi Arap; O Momento de Mariana Martins, de Leilah Assumpção; Os Inconquistáveis, de Mario Vargas Llosa, entre outras.
Na telona foram 14 longas metragens e atuação em 36 trabalhos para televisão, com personagens inesquecíveis como Laura ou a Mulher de branco em Tieta (1989), de Aguinaldo Silva e a sensual Divinéia na minissérie Hilda Furacão (1998).
Outro trabalho marcante em sua carreia que pode ser conferido no catálogo de clássicos da dramaturgia da Globopay, é a novela Roda de Fogo (1986), novela de Lauro César Muniz, na qual vive a divertida personagem Patativa, uma das mulheres de Tabaco (Osmar Prado), aderecista de escolas de samba e disputados vestidos de noiva, mas que nunca conseguiu vestir nenhum.
Além disso, ela é poeta com 5 livros publicados por editoras diferenciadas. Seu último trabalho no cinema foi em 2019 no filme 30 ANOS BLUES de Andradina Azevedo, onde interpreta a si mesma, na qual ganhou o prêmio Kikito no Festival de Gramado como melhor filme na categoria júri especial.
Durante a quarentena, a atriz conta que tem se dedicado a uma rotina intensa de exercícios físicos, meditação leitura diária, criação de um novo livro, além de novos projetos voltados para mídias digitais como podcasts, lives e vídeos que podem ser conferidos em seu website e redes sociais.
Em seu mais novo projeto virtual, Cláudia que também é artista plástica, inaugurou recentemente uma exposição fotográfica para a Galeria Renato Rodyner em Cascais, Portugal.
Fotografada por J.C. Bergamo, da Vogue europeia, a atriz encarnou em 20, personagens femininos reais da história como Joana D’arc, Rita Hayworth, Madame Curie,Virgem Maria, Isadora Duncan, além de arquétipos de mulheres , não menos importante, mas em situações do cotidiano como uma dona de casa uma noiva e criou um homem, pois como diz a mulher se viu obrigada a ter todas as funções masculinas, para sobreviver
Intitulada como A Nova Mulher do Século XXI, a exposição é o resultado de pesquisas e estudos sociológicos realizados pela própria artista, que propõe a teoria da Revolução Quântica Feminina, e faz uma retrospectiva da mulher, do seu papel dentro da história e da sociedade humana abordando temas como a revolução travada pelas mulheres. Cláudia Alencar, mais que empoderamento, luta por Amorosamento: a mulher nem acima nem abaixo do homem, mas sempre ao lado lutando e amando.
A Mostra virtual gratuita, A Nova Mulher do Século XXI, está disponível até o dia 25 de junho de 2021 e pode ser visitada através dos endereços www.arte351.pt e www.rrodynergallery.com.
