7 cuidados com os pets para prevenir a Covid-19

os pets

    Os pets são bons companheiros em tempos de isolamento.  Mas é preciso tomar cuidados extras no convívio com os animais durante a pandemia. Estudos e pesquisas ainda estão em curso para esclarecer a relação dos bichos com a Covid-19. Sabemos que cães e gatos não desenvolvem a doença, mas podem transportar o coronavírus através dos pelos e patas, por exemplo.  

   Por enquanto, a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e o Conselho Federal de Medicina Veterinária deram algumas diretrizes e conselhos para donos de animais de estimação e médicos veterinários. 

   Entre as informações, existe a orientação para as pessoas que já contraíram o coronavírus evitarem o contato com os pets, pois ainda há muito o que descobrir sobre os meios de transmissão deste vírus. Se o convívio é inevitável, a recomendação é usar máscara facial e não tocar nos pets (ou usar luvas), sempre que possível. 

   Dentro ou fora da quarentena, os animais precisam receber cuidados especiais para que não carreguem o vírus e contaminem pessoas pelo toque. Lembrando que é essencial diferenciar “transportar” de “transmitir”.  

  Ainda que não existam informações conclusivas sobre a transmissão da Covid-19 no convívio com pets, há recomendações pontuais dos órgãos de saúde.

A Associação de Proteção Animal Patas Para Você elencou 7 cuidados essenciais para quem tem animais de estimação em tempos de pandemia:

  1. Lave as mãos depois de tocar nos pets

Os hábitos de higiene com os animais devem ser redobrados. É essencial lavar bem as mãos antes e depois de brincar ou tocar nos pets. Antes de colocar água e comida para o animal, por exemplo, o dono deve higienizar as mãos para não contaminar as tigelas.

  Também é importante lavar as mãos com água e sabão depois de manusear os alimentos e limpar a urina e as fezes do animal. 

  1. Evite passeios em lugares movimentados 

Em tempos de isolamento social, o ideal seria evitar sair com os animais, o que nem sempre é possível no caso dos cães. Se não for possível restringir os passeios e interações, escolha horários e lugares em que não haja grande número de pessoas.

   Evite parques e pontos de encontro de pets. Por precaução, é melhor dar uma voltinha no quarteirão, em um horário de pouco movimento. 

  1. Passe álcool gel nas patas do animal

Se o cãozinho só faz a higiene na rua, vale a pena esterilizar as patas dele com álcool gel na volta, antes de entrar em casa. Os especialistas recomendam essa medida de prevenção em até duas vezes ao dia.

  De qualquer maneira, é preciso distrair o pet até o álcool gel secar para ele não lamber. Gatos, como ficam mais em casa, dispensam esse tipo de cuidado. Mas se for um felino que passeia pela vizinhança, vale adotar a medida.  

  1. Seja pontual no veterinário 

Se precisar levar o animal ao veterinário, marque um horário e assegure-se de ser atendido pontualmente, chegando cinco minutos antes.

   A ideia é não ficar na sala de espera junto com outros pets ou pessoas. Preste atenção também na higiene do consultório: o veterinário deve limpar o ambiente com produtos de limpeza indicados para combater o vírus, além de atender de máscara e disponibilizar álcool gel para os clientes. 

  1. Invista no banho do bicho

O banho é capaz de eliminar o coronavírus da pelagem do pet, em caso de contaminação, já que o vírus é sensível a xampu, sabão e outros produtos químicos.

  Se o animal está dentro de casa e todos estão de quarentena, basta manter a higiene de praxe. Para gatos que andam por muros, telhados e quintais, o procedimento é utilizar banho a seco, com spray veterinário. 

  1. Nada de receber lambidas

Se o animal não sair na rua e não tiver contato com outras pessoas, tudo bem brincar com ele.

  O mesmo vale para quem está acostumado a compartilhar camas e sofás. Mas se for um pet que dá suas voltinhas por aí, evite beijar, abraçar, receber lambidas ou compartilhar alimentos com o animal. 

  1. Se for contagiado, faça quarentena

  O vírus pode ficar nos pelos dos animais após o toque de uma pessoa com diagnóstico positivo e, assim, transmitir a outra pessoa saudável que toque o pet depois. Por essa razão, o Conselho Federal de Medicina Veterinária recomenda que que donos infectados façam uma quarentena de convivência com seus pets por prevenção, apesar de não haver transmissão.

By Riselda Morais

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